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SEMINÁRIO : PREVENÇÃO AO SUICÍDIO | Faculdade ISESPI
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Data: 24/09/2021 Local: INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO SUL DO PIAUÍ – ISESPI Hora: 19:00hrs

Resumo

O projeto de prevenção ao suicídio intitulado “Seja a ajuda que o outro precisa” surgiu da necessidade de sensibilizar toda a comunidade acadêmica na ampliação e disseminação de conhecimentos inerentes a valorização e preservação da vida humana, uma vez que existe uma carência latente na sociedade de respeito e valorização da pessoa humana. Sendo uma proposta da Gestão Acadêmica de levar os conhecimentos da comunidade acadêmica à comunidade em geral por meio de projetos de extensão.

Tem como objetivos  Pesquisar, ler e debater artigos ou livros que abordem o tema  suicídio; mostrar a importância de falar sobre suicídio desde cedo nas escolas e no seio familiar, afim de desenvolver conhecimentos sólidos sobre o tema; conscientizar a população sobre a prática do suicídio, enfatizando a importância do amor, valorização da vida e do respeito no enfrentamento dessa problemática.

Este projeto justifica-se pela necessidade de desenvolvermos ações que ampliem o conhecimento e as habilidades dos acadêmicos de Pedagogia em temas de utilidade pública como por exemplo: Prevenção ao Suicídio, uma vez que promoverá a conexão entre acadêmicos, professores e comunidade em geral, por meio de evento com o tema SEJA A AJUDA QUE O OUTRO PRECISA.

Trata-se de um trabalho científico de extensão acadêmica de caráter qualitativo. O tema “Seja a ajuda que o outro precisa” foi escolhido pelos académicos das turmas 28, 29 e 30 para abordar a questão de prevenção ao suicídio em alusão ao setembro amarelo, mediante propostas do centro de pesquisa e extensão do Instituto Superior de educação do Sul do Piauí. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre o tema, na base de dados Scielo, utilizando como palavras chaves: Suicídio, conhecimento, Prevenção; no qual foram selecionados dois para artigos para  aprofundamento do conteúdo e organização de Palestra motivacional.

Tratar a afetividade humana e disseminar conhecimentos sobre medidas de prevenção, bem como trazer um diálogo daqueles que sofreram e sofrem como forma de superação da problemática é uma medida estratégica de combate ao suicídio, além de ser um compromisso social de redução dos casos em qualquer sociedade. Portanto, entende-se que esse projeto vem colaborar com a melhoria da valorização da vida humana no meio acadêmico.

Considerações sobre o suicídio

O ato de autodestruição é condicionado por sentimentos momentâneos de incapacidade pessoal. A dificuldade de expor para um amigo ou familiar os problemas interiores conflitantes associado ao descaso afetivo é fator determinante para a tomada de atitude suicida.

O cenário preponderante, onde muitas  pessoas vulneráveis a pensamentos negativos sentem-se inseguras e descriminadas para falar dos problemas e buscar ajuda, tem sido palco de movimentos sociais sobre o suicídio, sendo bastante valioso trazer o debate da causa, pois ajuda a evitar possíveis traumas familiares e sociais.

Falar de suicídio ainda consiste em mexer numa parte muito sensível daqueles que já sofreram com essa vontade e, mais ainda com aqueles que já perderam entes queridos. Ele está associado a desilusão e incapacidade de lidar com algum pensamento conflitante, como afirma Barbosa (2011) ao dizer que

O comportamento suicida está frequentemente associado com a impossibilidade do indivíduo de identificar alternativas viáveis para a solução de seus conflitos, optando pela morte como resposta de fuga da situação estressante. Detectar e tratar adequadamente a depressão reduz as taxas de suicídio. (BARBOSA, 2011, pg.01)

Por mais que se discuta o suicídio no movimento do setembro amarelo, ainda não é suficiente para combater o evento que acontece a qualquer tempo. Não existe mais um público específico, há desde jovens até adultos com problemas de má conduta sentimental. E, infelizmente está caindo em descaso de alerta social, pois não há socialmente uma comoção social sobre o suicídio quando acontece com alguém desconhecido na sociedade, principalmente quando é de uma classe social marginalizada.

Dados do ministério da saúde deixa evidente que “o impacto do suicídio é obscurecido pelos homicídios e pelos acidentes de trânsito, que excedem em 6 e 4 vezes, em média, e respectivamente, o número de suicídios”. (Brasil. Ministério da Saúde, 2008)

Atitudes como essa, de tentar ocultar dados da realidade tão importante para ser trabalhado com intervenções de políticas públicas, deixa os cidadãos mais desestabilizados ainda, sem que as informações que possam lhe oferecer um novo caminho cheguem a tempo, deixando prevalecer simplesmente a vontade pessoal de uma consciência adoecida e sem equilíbrio decidir pelo meio mais rápido e tão finito. Finito não só para a angústia, para a dor, mas também para os sonhos, para a família, para os amigos.

O sofrimento emocional no ser humano em nosso meio é carregado de tabus. Principalmente, porque as pessoas têm dificuldade (um entrave) para expor o que está passando. Tal sofrimento pode ter diferentes tipos de causas, mas culminam numa medida de desespero com mesmo peso na vida de cada pessoa.

Barbosa (2011) compartilha a ideia de que:

As pessoas têm vergonha de admitir suas angústias e aflições; admitir e expressar que passam pelos seus pensamentos uma forte ideia de que a morte seria um alívio para o sofrimento, uma forma de saída mágica dos conflitos costuma ser escondida ou camuflada, dificultando ainda mais o acesso a esta pessoa e oferecimento de ajuda ou suporte especializado. (BARBOSA, 2011, pg.03)

As aflições que acometem as pessoas são ocasionadas por inúmeros fatores, principalmente externos, como conflitos mal resolvidos com familiares, sentimento não correspondido, dificuldades financeiras, descriminação de gênero, transtornos depressivos, entre outros. Nesse aspecto, Barbosa (2019) colabora dizendo que dentre os fatores destacam-se alguns em especial.

[…] depressão e uso excessivo de bebidas alcoólicas ; é algo bastante estabelecido. Outros fatores relacionados incluem a exposição a situações de abuso, violência, isolamento emocional e dor crônica, assim como momentos de crise, incluindo término de relacionamento, morte de pessoas próximas e até problemas financeiros ; todos relacionados com a sensação de falta de esperança.(BARBOSA, 2011, pg.04)

Ja para Silva e Motta (2017) “na maioria das vezes, pode-se identificar a existência de alguma Psicopatologia”. Que ele faz uma base na literatura dividindo-os em:  “transtornos de humor, com prevalência maior de depressão grave correspondendo a 40-50% dos casos, dependência de álcool, (em torno de 20% dos casos) e esquizofrenia (10% dos casos)”.

Quando chega a desencadear uma depressão o problema piora, pois a esse ponto deve-se buscar avaliar intervenções psicossociais, que possam diminuir a probabilidade de novas tentativas de suicídio. Aqui, percebe-se que é extremamente importante que o psicólogo entre em ação, despertando confiança ao paciente. E, assim, como o psicólogo atua, todos podem ajudar, aqueles que se encontram com algum sentimento de desespero, com gestos simples, mas verdadeiros de doar atenção e zelo.

Diante das leituras e debates, concluímos que o afeto, o amor a dedicação são atitudes que podem influenciar no que se refere ao risco de suicídio como: facilidade para solicitar ajuda quando necessário, autoconfiança, sentir-se bem e ser mais flexível em suas emoções. Não é uma regra, mas uma possibilidade de caminhar com equilíbrio.

DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO DE EXTENSÃO

 Objetivos:

             *Pesquisar, ler e debater artigos ou livros que abordem o tema  suicídio;

            *Conscientizar a população sobre a prática do suicídio, enfatizando a importância do amor, valorização da vida e do respeito no enfrentamento dessa problemática;

* Mostrar a importância de falar sobre suicídio desde cedo nas escolas e no serio familiar, afim de desenvolver conhecimentos sólidos sobre o tema.

Caracterização teórica/Justificativa

            Este projeto justifica-se pela necessidade de desenvolvermos ações que ampliem o conhecimento e as habilidades dos acadêmicos de Pedagogia em temas de utilidade pública como por exemplo: Prevenção ao Suicídio, uma vez que promoverá a conexão entre acadêmicos, professores e comunidade em geral, por meio de evento com o tema SEJA A AJUDA QUE O OUTRO PRECISA.

Metodologia de execução do projeto.

            Trata-se de um trabalho científico de extensão acadêmica. O tema “Seja a ajuda que o outro precisa” foi escolhido pelos académicos das turmas 28, 29 e 30 para abordar a questão de prevenção ao suicídio em alusão ao setembro amarelo, mediante propostas do centro de pesquisa e extensão do Instituto Superior de educação do Sul do Piauí. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre o tema, na base de dados Scielo, utilizando como palavras chaves: Suicídio, conhecimento, Prevenção; no qual foram selecionados dois para artigos para aprofundamento do conteúdo e organização de Palestra motivacional.

Metas gerais do projeto            

             Estabelecer relações  entre o Temas de Saúde Pública e as habilidades adquiridas dentro de cada situação de aprendizagem, promovendo a consciência da importância dessa do tema para nossa concepção de mundo conectado e organizado em todas as suas esferas, desde o mundo natural ao artificial criado pelo homem. Conscientizar a população é despertar no ser humano a atenção aos eventos ocorridos ao seu redor, principalmente despertar o afeto no seio familiar.

 Público-alvo

 Acadêmicos de Pedagogia; alunos do Técnico em enfermagem; professores; pais de alunos e comunidade em geral.

Local/Meio de realização: Auditório do INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO SUL DO PIAUÍ

Período de realização

Leitura de artigos e debate sobre o tema no período de 20/09 a 23/09

Culminância das atividades no dia 24/09.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO

            O acompanhamento será de forma sistemática das ações e procedimentos relacionados ao alcance dos objetivos com vistas a redução de problema e suas possíveis correções em tempo oportuno. E a avaliação de caráter qualitativo com vistas ao alcance dos objetivos propostos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

 

Data Ação Participantes
20/09 Artigo (Leitura e roda de conversa) Alunos turma 28/29/30

Professora Jociléia

21/09 Música (Audição e debate) Alunos turma 28/29/30

Professora Gessica

22/09 Vídeo  (Apreciar e construir teatro vivo) Alunos turma 28/29/30

Professora Lusiane

23/09 Artigo ( Leitura e painel integrado) Alunos turma 28/29/30

Professora Ana Fernanda e Professor Francisco Luz

24/09 Apresentação das atividades

Palestra com psicólogas convidadas

Comunidade acadêmica e comunidade geral

 REFERÊNCIAS

BARBOSA, Fabiana de Oliveira; MACEDO, Paula Costa Mosca Macedo; SILVEIRA, Rosa Maria Carvalho da. Depressão e o suícido. Rev. SBPH vol.14 no.1 Rio de Janeiro jun. 2011. versão impressa ISSN 1516-0858. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?

SIGMUND, Freud. Introdução ao narcisismo: ensaios de metapsicologia e outros textos [1914-1916]. São Paulo: Schwarcz; 2010. (Obras Completas, v.12)  

SILVA, Jéssica Vieira de Sousa; MOTTA, Hinayana Leão. COMPORTAMENTO SUICIDA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA. Educação, Psicologiae Interfaces|1(2) | 51-67| Setembro - Dezembro de 2017.

Disponível em: educacaoepsicologia.emnuvens.com.br/edupsi/article/view/25

Ministério da Saúde. Prevenção do Suicídio: manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. Campinas: Unicamp; 2006.        

Organização Mundial da Saúde. Prevenção do Suicido: um manual para profissionais da saúde em atenção primária. Genebra: 2000.